sobre os naufrágios e a chuva forte, tanta mágoa isolada e a única coisa que eu ouço é minha insegurança ventando.
sobre a água turva e as dúvidas.
sobre então a água ficando gelada e tudo aquilo que eu não falo. meu mercúrio afundado.
sobre as ondas ficando rápidas, e trazendo sinais de ressaca. mas o som delas quebrando na praia, ainda existem se ninguém ouve?
sobre então minha correnteza ficando cada vez mais selvagem e intratável. trancafiada na gaiola do meu peito e muda. violenta e cada vez mais impenetrável.
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