segunda-feira, 18 de junho de 2018

junho.

é que vê, eu te amo até tudo ficar quieto e tua respiração sair baixinho da tua boca entreaberta. e então não sinto tanta culpa porque teu corpo me recebe tão bem que eu sinto como se tivesse em casa - 
eu te amo por não me fazer sentir culpa. e por você ser tão externo a mim que parece um paraíso. com os teus dedos finos e tua pele que pode derreter a qualquer momento.
eu amo até o teu silêncio. e teus braços e tuas pernas que remam tanto em mim tão gentilmente, mesmo nos meus dias de ressaca.
eu até pediria desculpas por te amar assim demais mas você tem que saber que tudo que eu tenho pra dar vem com o "demais". e eu preciso tanto de sossego. e calma. e alívio. tudo isso que você me dá debaixo de três cobertas, com a tua sutileza que cheira gengibre e conforto.

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