fim de semestre sempre trazendo essa sensação de alma ácida, gasta, carregada de sentimento velho, olheiras, memória inútil e unhas roídas.
e eu acabo sempre me enganando que alguma hora eu vou ouvir o balde batendo no fundo das pessoas. e ao mesmo tempo que eu vou me acomodando vem a culpa de sujar as paredes e afogar a estante e manchar o tapete com a minha intensidade meio obscena, meio demais.
de qualquer forma, eu sempre me assusto que você não se assusta.
eu sempre estou treinando pra te revelar algo. ainda.
mesmo assim, todo e qualquer instinto meu, é teu - seja ele reprimido ou selvagem.
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