e me rasgar a carne e me lamber a alma e me deitar desarmada pra me comer nua até tua porra seca se juntar ao meu óvulo morto, e me contorcer de tanto te amar torto, e lindo: o teu íntimo já tatuado na minha pele, e teu carinho que me aquece, e me derrete - fazendo eu me moldar só pra você, mansa, tua: e largar meu perfume na tua cama, pra você gemer que ama minhas curvas, minha bagunça: sobre o vício do amor indo parar na carne -
e o canalha e a biscate se perdendo um no outro, misturando-se enquanto chega o outono, enredando o intrínseco até chegar o sono e então suspirar -
me encolher protegida sob tuas asas e desistir de lutar contra o amor que já desandou subir as escadas.
Um comentário:
E eu só consegui respirar depois de terminar. Absurdamente lindo e real.
Um beijo, querida.
Postar um comentário