com toda tua alma que transborda carinho e cura todo meu coração pesado quando é terça de tardezinha e nós tomamos café em sofás vermelhos – Chico tocando baixinho, Dostoievski presenciando toda a queda do “dois-canalhas-só-se-desafiando”. e as bochechas vermelhas e o rosto limpo: a minha alma que eu inevitavelmente te dava.
e eu não pinto quadro.
não componho samba ou sinfonia.
você só desamarrou meu corpete e bagunçou teu topete, feito um aríete levou todo meu ar e ganhou minhas rimas humildes. só humildes, meu amor. porque grandiosidade nenhuma se equipara ao tamanho do quanto eu sou feliz ao teu lado.
e é somente disso que eu preciso, meu amor.
et moi, étendue dans ce lit, je contemple ce que je t'ai donné de ma vie. ♪
3 comentários:
transbordando não só amor, mas muito talento e sutileza. como eu amo a sua sutileza! PORRA!
Que delícia de ritmo! Adorei!
=*
Eu vi teus olhos.
Eles sorriam,
um tesão de viver!
amor é essas coisas.
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