e eu lembrei do nosso suor –
e eu tive medo: eram teus olhos de charco e Chopin ao fundo –
é que é tão cedo.
e assim eu não encaro minhas unhas
sem lembrar das tuas fagulhas,
e lamber meus lábios
pra vivenciar teu afagos –
e as minhas mãos tremendo frias
querendo tuas nostalgias
e acariciando sempre tuas linhas
nas tardes frias de agosto:
e o passo já pressuposto,
vindo de qualquer amor decomposto.
e agora ser somente seu cigarro,
o mais forte de teu amparo,
pra te dominar compulsiva –
e somente cuidar da ferida,
que foi tua mordida
já dominando minha vida.
e estritamente tua quando foi estritamente meu.
3 comentários:
Teu verso é livre e leva esse nome com a propriedade da águia imponente.
Ai Hiller, você não cansa de me por em antifôlegos com tua escrita! Escreve um livro, publica, ascende e me autografa tua obra com uma marca de batom vermelho??
*--*
O nosso problema é esse final: o estritamente fode com as nossas vidas, Verônica. Acho que nosso amor é muito pra dentro.
é assim que eu quero morreer! hahaha, ta perfeito (: suas rimas, tristes ou alegres, sempre me pegam de surpresa.
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