sexta-feira, 22 de julho de 2011

sobre a vulgaridade de domingo.

não é sobre a quantas anda meu amor por qualquer cretino: sem volta pros jardins e desejo de um romance aflito – então não diz pra eu só concordar: no lugar do muro, eu plantei espinho, e o sorriso... o sorriso é feito de desafeto: no lugar do amor eu vivi um inferno, eu refiz minha volta lá no amargo de qualquer destilado, eu cuspi na horda de vislumbres cor-de-rosa que supostamente me esperavam pra aquela valsa que ser algum mais recorda – eu não nasci pra qualquer humildade; ouve. eu não sei fazer nascer fidelidade nesses meus olhos que já viram chuva demais, que talvez perfuraram caráter melhor que o meu só por diversão, veja bem; eu não sirvo pra repetir docilmente palavra que convém, então não vem tentar explicar como é se apaixonar: eu não escrevi sobre vagabundas somente à toa.

é que na brincadeira, o de lá, o do esquerdo, se perdeu.

até porque, não era só brincadeira quando dizia que eu já era carta fora desse baralho.

2 comentários:

Mariana Cotrim disse...

INDOMÁVEL. (palavra que me veio a cabeça quando terminei de ler)

Fil. disse...

Curioso, a mim me veio "Animal".

Coisa feita de Clarice e liberdade.
Amoral, sensitiva, furacão. Eu te adoro, palavra-chave da minha alma!

<3

OFF: notei que no seu blogroll o meu está no endereço antigo .-.
poderia mudar? rsrs