quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

"i would have loved you... forever."

plena de mim, depois de três heinekens e roer um pouco do esmalte rosa, eu vi: não é mais amor. isto tudo aqui dentro é indignação; como foi mesmo que conseguiste por os nomes nas alianças e virar-me as costas ? e ainda ignorando meus suspiros e não parando para pensar nem por um instante, é somente surpreendente.

junto com a lua agora, eu vou tratar é de crescer; sou pequenininha mas sei cuidar de mim, e nem as lágrimas agora estão me satisfazendo. lágrimas de dor no ego, sabes ? dei carinho e só recebi mentira, doeu poxa, não sei fingir descaso e continuar andando. eu tenho que chorar, eu tenho que desesperar; eu tenho que me humilhar, mesmo que pra isto tua arrogância só faça crescer. eu tenho que cair, pra depois levantar plena; plena de tudo, plena do mundo, plena de mim. eu tenho que ir até o fundo do poço pra depois conseguir alcançar o topo. eu preciso sentir todas as dores que me chegam na pele, do meu jeito torto mesmo, intensa e desesperada, pra aprender, pra me fortalecer. pra viver, sabes ? pra sentir só pena de seres frios como és, que não sentem e fogem correndo do calor do amor. e eu podia ter te esquentado como o sol, meu anjo; mas agora até o meu amor por ti esfriou. esfarelou. acabou.


cuide-se você, pois agora tua borboleta foi embora.




forgive them, even if they are not sorry.

4 comentários:

Marcelo R. Rezende disse...

Libertação é a palavra.

Beijo.

Mariana Cotrim disse...

liberdade *----*
pensa nisso.

Franck disse...

Sigo-a, para voltar sempre a sua 'casa' virtual, tão sensível!
Bjs*

Tati disse...

Verônica,
Não sabe como me identifiquei com isso.
"eu tenho que cair, pra depois levantar plena; plena de tudo, plena do mundo, plena de mim."
Gostei muito desse seu cantinho, viu?
Beijo grande!