sábado, 24 de julho de 2010

uma gargalhada e uma mentira.

um simples adeus e parece que você nunca esteve dentro de mim. e como tenho saudade. saudade de lamentar por aquela lembrança ser tão gasta, de tanto repassa-la na minha mente; eu nem tenho mais lembranças. o amor, cansado de ser maltratado, causou uma pequena reviravolta por aqui, só sobrou o the cramberries na minha playlist e a camiseta do high fidelity embolada na minha cadeira. você era a minha montanha-russa e agora não existe mais um "maybe" para me irritar diariamente, e isso é tão angustiante; o ex-amor consegue ser mais agonizante que a sua indiferença. meu filme agora está com tanta cor que eu, desacostumada, não consigo diferenciar o verde do vermelho; o preto e branco, tão requintado e elegantemente melancólico, está fazendo uma falta assustadora.

e se antes você era como um semi-estranho, agora parece que eu nunca te vi existir. e eu te conheci ? e eu te toquei ? e eu te amei ?




"i stood in line without you; and i don't tell you what it is. 
i thought about you, well without you, is everything i've got."

2 comentários:

Evelyn disse...

É como tirar com o dedo o pó dum porta-retrato antigo, ver a imagem amarelada e não se enxergar lá...
Absurdamente sincero o texto.

Luiza Fritzen disse...

deixar de amar alguém pode ser pior que continuar amando e não ser correspondida. Mas depois a gente começa a amar alguém que nos ama também. É só não querer se agarrar tanto na dor. São momentos difíceis, mesmo assim. Obrigada pela visita no By Heart, te sigo também. Beijos