às vezes eu patino no teu deserto quase monossilábico e não chego em lugar nenhum. e canso. descabelada e desacostumada a amar alguém cheio de defeitos. com insolação de ficar te adivinhando o tempo inteiro. teu infinito árido que faz o pé afundar e tudo ficar distante, eu vagueio sempre com sede e perdida nas tuas ondas de areia que nunca transbordam. mas queimam.
teu deserto que nunca foi um paraíso, ainda bem.
que eu volto todo dia com saudade do calor e do silêncio, atrás só de uma sombra e um mapa, por favor.
pra ficar.
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