quinta-feira, 18 de julho de 2013
da tua cama.
vem,
vem pertinho de mim.
deixa eu pegar no seu cabelo,
deixa eu sentir teu cheiro:
cheiro tão teu
que chega a ser meu.
deixa eu te sentir em mim -
deixa eu falar assim,
deixa minhas pernas fazerem um nó com as tuas,
deixa eu curar tuas rugas -
deixa eu te ver todo dia e
ficar só na cama fazendo folia,
manda ir se foder essa rotina,
eu quero te amar até na cozinha e
bagunçar o teu topete,
tirar a meia do pé,
e qualquer rima que acoberte
tudo aquilo que vem depois do cafuné.
deixa eu inventar um verbo pra ti,
um verbo que expresse tudo,
"eu te amo" é pouco
pra tudo,
pra todo esse universo que sinto
quando você sorri.
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4 comentários:
Cara, que poema foda! Muito massa, serio...
Que delicioso <3
Fiquei curioso quanto ao verbo que foi criado.
Beijaço, Vê!
Intenso. E o amor é mesmo isso!
Que delícia de texto minha querida e Verônica, teus textos são sempre tão gostosos.. Dá pra sentir o cheiro de um café quente exalando um apê, cheiro de algodão, de pele..
Demorei, mas voltei, e vim correndo aqui.
Beijos, querida poeta.
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