domingo, 20 de novembro de 2011

Neil Young.

(pra ser lido ao som de La Fee Verte - Kasabian.)


as linhas tão intensas e sérias que desenham teu rosto ficando levianas e qualquer coisa sobre o Tyler não amar a Marla: a vodka não tão forte quanto o teu olhar, enquanto Kasabian ecoava de algum canto e o teu gosto ferino de álcool e Malrboro me invadindo indefesa assim nos teus braços no meio daquela barulheira de gente e luz colorida, e me deixa ser teu escudo, me deixa dizer assim agudo que você é muito mais do que eu já pretendi viver e não ter, porque te ter é sempre impossível, é sempre disforme, eu te amo assim não te tendo nunca como eu preciso, eu te amo quando passa da hora e quero levar todo o meu calor só pra tua cama, querendo ser dama pro teu lord inglês afogado no chope, todo gostoso sem teu mistério e vestindo xadrez, não é mais sobre o amor por Palahniuk ou tuas mãos apertando minha cintura, eu vou cuidar do teu sono e dizer pequenininha e arrogante que eu mando, enquanto eu te entrego mansa todo a minha vida, corpo, alma e coração.
e não.
o Tyler nunca amou a Marla.

4 comentários:

Evelyn disse...

O paradoxo entre ser arrogante e se entregar mansa. Lindo. Como sempre. :)

Luana Natália disse...

Belo texto!

Letícia Arruda disse...

Boa tarde linda :D
Amei o seu blog!!! Ele é muito fofo, te adicionei me adiciona também !!
http://lettymorenaa.blogspot.com/

Abração pra você !!

Mariana Cotrim disse...

e esse jogo de palavras que faz a gente querer mais dessa história?