quarta-feira, 12 de outubro de 2011

a ponta do iceberg.

e eu larguei dos meus floreios pra mesmo assim nunca te mostrar, e eu nunca soube falar de abismos, meu amor. eu nunca soube falar de amor quando já passa da hora e meu coração abre-se demais só pra te fazer dormir.

e eu me perco só pra te amar.
e eu me viro só pra te olhar, invasivo, assim longe de mim: hostil e até mesmo ofensivo.

sobre literalmente engolir o passado só pra enxergar felicidade agora, te entregar todos meus fantasmas mesmo que sem portas abertas, batom carmim ou metáforas agradáveis: eu não sou feita só de flores, meu amor.

e hoje eu vesti as olheiras e neguei qualquer coisa de indecente.
e ainda assim, meu amor -
ofegante, torturado e descontrolado: meu coração se dobra pra ser só teu.




squeeze the tubes and empty bottles
take a bow take a bow take a bow
it's what you feel now
what you ought to
what you ought to
an elephant thats in the room is
tumbling tumbling tumbling
[...]
exactly where do you get off
is enough is enough is enough. 

5 comentários:

Mariana Cotrim disse...

o passado vs. o amor

Marcelo R. Rezende disse...

o amor vs. sanidade

Luis Macedo disse...

Mandaaa sempre mto bem!!

;)

Fil. disse...

só a ponta.

. disse...

''e eu me perco só pra te amar.
e eu me viro só pra te olhar, invasivo, assim longe de mim: hostil e até mesmo ofensivo. ''

Porque todos os movimentos são direcionados ao objeto de desejo, a admiração de um sentimento que foge os limites das mãos.
Eu também me perco só para amá-lo.

Minha Veronica, você é maravilhosa, me faz florescer.
Obrigada sempre pelo teu carinho!