(escrito ao som de Neighborhoods. mesmo que te desagrade.)
e o teu corpo cheirando a Malboro vermelho.
e os teus versos curando meu coração ferido.
e minhas unhas arranhando teu colchão
enquanto teu peito sufocava meu gemido –
e as estrelas debaixo do teu teto.
e tuas asas protegendo minha alma.
e a tua voz sendo minha canção de ninar.
e o ‘eu te amo’ não dizendo metade da explosão dentro do peito.
e tudo aquilo que eu já te dei pra cuidar.
e o café solúvel fazendo efeito.
e as tuas mãos firmes segurando minhas criancices.
e os teus olhos refletindo toda a porra da canalhice.
e eu agora poderia acariciar teu sono.
e rezar pra vinda do outono.
e lhe sussurrar,
baixinho,
tudo aquilo que a minha veroniquice não me deixa falar.
e todo o desejo e saudade.
toda essa puta vontade
dizendo que eu já sou tua.
somente tua.
4 comentários:
puta que pariu.
Declaração é algo que me emociona.
Cê é foda.
Há tempos não lia algo que me emocionasse tanto assim...Não enxerguei apenas palavras, mas verdades...Imensamente lindo!
Abraços e uma ótima semana!
psrecuerdame.blogspot.com
sempre te imaginei assim, café solúvel... logo de manhã negro vício, culto vício.
aquece, desperta! Ah... veroniquices que eu necessito para fingir que a vida não é "café com leite".
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