vamos falar de saudade, dos círculos verdes, da pele gelada, dos cafés e trilhas sonoras de filmes franceses; criemos um relicário ao menos digno, somente saciando aquele fim tão falso de um passado tão vívido que até parece sonho.
andando na calçada que pés não tão alheios frequentam, eu só quis a resiliência, eu só quero que o lirismo desça, apenas para consolo deste romance amargo.
começado numa rua decadente,
num agosto excedente,
o amor aparente
não mais passou de envolvente.
era só vento demais para ambos se manterem distantes.
e sobre a letra e o sarcasmo gelado, a mudança é irremediável, o temperamento mal-lavado não se contentará com lamentos, então continuemos... só continuemos.
...e acariciar todas tuas linhas, pra fazer teu Narciso derreter e virar flor escarlate em minhas mãos; que me homenageie, só me homenageie...
ps.: um agradecimento para lucas bilk, com teus sambas franceses e tangos argentinos.
4 comentários:
Direi: de todos que li, o meu favorito <3
menina! quando publicarás um livro? *-*
quando publicarás um livro? [2]
tava MORRENDO de saudade disso aqui.
muuito liindo e profundo. Adorei. ^^
Beeijos.
o agradecimento mexeu mais comigo do que o texto inteiro...
mas sem mais mexericos, o texto está uma delicatessen, "derreter narcisos" haha, juro que eu havia pensado em "derreter" como uma palavra chave pro meu próximo texto!
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