terça-feira, 9 de novembro de 2010

Desabafo.

o azul some, a chuva chega, os olhos se abrem e te procuro; não, sonhei apenas. invejo privilégios de ficções alheias, teu olhar vidrado e sem vida parece que só aumenta a distância. - e conversas "promissoras" só acentuam a falta que você me faz.
a sexta-feira veste-se de quarta, meus cachos se embaraçam, insetos viram inimigos, meus olhos pesam desnecessariamente.
o chão estava gelado, a calcinha estava larga, a toalha/pseudo-travesseiro estava molhada; a música lounge francesa e a luz indireta transmitiam uma tranquilidade falsa. a letra se alargava nervosamente, o sapato caiu sem nenhum motivo enquanto o corpo ia se empoeirando.

a minunciosidade expressava desejo de mais proximidade, afinal.



a manhã de ressaca. a cor primária. o jardim que se mostra. o vão iluminado.


a linha fraca e fosca de uma razão meio inexistente desequilibra-se; a terra se espalha, o rosnar ecoa e eu permaneço indecisa se levar o pensamento até ti me trará calma ou mais insanidade. 

por que isto ainda parece mentira ? a vida de quinta já permanece em pretérito, mas por que eu ainda ajo de forma sórdida e desgastada ?




ps.: sabes, eu te amo. indefinidamente, mas amo.
minha fome concentra-se somente em ti.

eu te amo, única e exclusivamente.


e se o velocímetro se encontra aos 271 km/h, quem botou o pé no acelerador inicialmente foi você.

3 comentários:

Anng disse...

Amei profundamente o seu blog.
Sigo-te.
Se quizeres passar no meu blog e me seguires também, fique a vontade ok.
Beijos

Anng disse...

Obrigada querida.

Marie Raya disse...

Eu amei o modo como você escreve. Eu amo detalhes. Amo descrições de tempo e tudo mais. Estou seguindo seu blog e amei mesmo seu post :*