terça-feira, 7 de setembro de 2010

sobre o [ironia] grande [/ironia] recomeço.

o pouco da auto-proteção que ainda existe em mim grita insistentemente para eu não me apegar a pouca coisa, e eu, sem saber o que fazer, dou um pouquinho de ouvidos a ela, afinal.
mas, você sabe; somente chame por mim e eu simplesmente irei, independente de passados ou egos machucados.

e de repente, suas mãos agarram a minha cintura
e eu consigo ouvir você suspirando
e aquele arrepio sobe
e os meus olhos se fecham
e o mundo gira
e as borboletas me dão náuseas de tão agitadas,
e a minha mão procura por algo firme para se agarrar.

o chiclete com gosto de você,
meu ombro com cheiro de você,
a minha retina insistindo naquela imagem tão tua,
aquele vento te trazendo pra perto de mim, cada vez mais.




você não era só mais um consumidor desconhecido e a volta por cima, tão detalhadamente planejada, se esvai feito poeira assoprada.

2 comentários:

Luiza Fritzen disse...

tentamos no segurar, mas a saudade e a vontade podem ser muito fortes. beijos adorei a forma envolvente do texto

GLEICY disse...

e nós podemos até lutar e dizer que não iremos mas deixar que ele assuma o comando.
Mas quando o coração bate forte por alguem, não a nada que possamos fazer, nem msm evitar que ele tome suas próprias decisões, e nos faça refem de seus sentimentos malditos.