eu estou presa nas arestas dos teus olhos. e paralisada no meio do tempo quando esses olhos me olham. imobilizada esperando tua vontade tão delicada e meio misteriosa.
aliviada na nossa igualdade enquanto agimos como se tudo isso não existisse.
e toda minha fome dos teus beijos cheios de coisas não ditas. aguardando tua tranquilidade me preencher, pra cair na nossa sonolência recheada de cumplicidade.
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