Valentina.

lembra que eu te comia com os olhos,
querendo roubar tua alma e
sumindo com a tua calma,

sugando teu mistério e sorrindo fria –
agora eu te consigo na unha e sussurro meiga que eu vou beijar teu corpo inteiro enquanto você amolece de desejo –
minha pele esquenta-se maquiavelicamente só pra assistir tua loucura.

e eu vou lamber os lábios obscenamente enquanto você diz qualquer coisa sobre o meu perfume –
mesmo depois do novembro, dos alter egos, do abismo e da canalhice, eu termino sempre nos teus braços.

ou apenas começo.

e adoro.